quinta-feira, 16 de junho de 2016

Confrontando as Mentiras Liberais Sobre Prostituição - Evelina Giobbe (1990) PARTE II

     Carmen e Moody tentam livrar a cara dos cafetões apresentando um perfil pseudopsicológico desses homens. O que é realmente importante, eles escrevem, “é a autoimagem do homem, a forma com que ele percebe a si mesmo no relacionamento com a prostituta(...) Ele não se vê como um senhor de escravas mulheres; ao invés disso ele se considera um empresário(...) Ele gerencia um pequeno negócio.” E, conforme a leitura, entendemos que, em seus negócios “ele geralmente escolhe pagar a mulher com bens e serviços ao invés de com dinheiro” (Arlene Carmen e Howard Moody, 1985: pp. 107-108). Isso é equivalente a tentar construir uma análise do assédio sexual perguntando como o criminoso condenado percebe a si mesmo em sai relação com a vítima: ele não se vê como um estuprador; ele acha que está amando.
     Explicando como os cafetões são vistos pela sociedade, Carmen e Moody escrevem, “A categoria dos cafetões sofre enquanto seres humanos o mesmo destino de outros membros de pessoas fora do padrão ou minorias subculturais” (Arlene Carmen and Howard Moody, 1985: pp. 100). Eles alegam que 99% dos cafetões são negros e reforçam esse equívoco apresentando uma visão racista/misógina da história. “Em tempos de escravidão,” eles afirmam, “senhores brancos estupraram mulheres negras e saíram impunes.” Entretanto, eles adicionam, “algumas mulheres negras cooperaram com os senhores brancos para ganhar espaços mais seguros.” Desconsiderando os horrores específicos ao gênero aos quais mulheres escravizadas eram submetidas, incluindo gravidez forçada, e rotulando-as como colaboradoras com a própria opressão, Carmen e Moody rapidamente avançam para o que eles entendem como a real degradação da escravidão: “Senhores brancos castravam socialmente homens negros não permitindo que estes fossem os chefes de suas próprias famílias e negando seu acesso a mulheres brancas.” Para Carmen e Moody, a cafetinagem de mulheres por homens negros repara esse erro histórico. “O cafetão negro inverteu a história,” eles explicam. “Ele domina a mulher negra e a branca e também humilha o homem branco fazendo-o pagar pelo que suas mulheres generosamente dão ao homem negro” (Arlene Carmen and Howard Moody, 1985: pp. 106-107).
     Esse paradigma racista que define cafetões como homens negros movidos pela vingança sexual histórica, aparentemente porque foram privados de acesso sexual incondicional tanto a mulheres negras quanto a brancas, desvia a atenção do tráfico organizado de mulheres possuído e controlado por homens de negócio brancos na América – donos de bordéis em Nevada9; donos de cassas de massagens e de serviços de acompanhantes ao longo dos Estados Unidos; donos e gerentes de bares, boates e “estúdios de dança” onde se promove prostituição;10 donos de negócios de “noivas por correspondência”; organizações criminosas que operam em conluio com exércitos americanos para persuadir mulheres asiáticas a virem para seu país e aprisioná-las em casas de massagem (Sindicato do Crime, 1985: p. A1, A2);  pornógrafos e dono de “peep shows” e “shows de sexo ao vivo”;12 e autoproclamados revolucionários de esquerda que levaram suas companheiras a prostituição nos anos 60 e 70. Ao fingir preocupação com o status socioeconômico subordinado dos homens negros na América, os liberais sexuais apontam para um cafetão individualmente, absolvendo a si mesmos da culpa. Além do mais seu retrato do típico cafetão americano é falso. Convenientemente omitidos de sua figura estão os maridos que cafetinam suas esposas e pais que cafetinam suas filhas. Uma sobrevivente da prostituição descreveu como seu padrasto a forçou a entrar na prostituição aos 11 anos.
Ele me vendia a seus amigos de bar... nós dirigíamos até um bar e então ele entrava no bar enquanto eu era deixada no carro e ele trazia seus amigos para o carro. (WHISPER, 1987)
     Tais cenários de cafetinagem, comumente interracial, são ignorados tanto na literatura popular quanto na acadêmica. Além disso a família, sob o controle do pai, é mantida isenta de culpa pela escravização sexual de mulheres e meninas na esfera pública e na privada. Isso não é coincidência. É por isso que a família serve como uma área de treinamento para a prostituição. É pelo interesse dos defensores do liberalismo sexual, em sua maioria maridos e/ou pais, que essa instituição é mantida intacta. Eles protegem a família através da execução de leis de proteção à privacidade, que previnem quaisquer interferências na absoluta autoridade masculina na casa, assim como protegem seu direito de comercializar mulheres através da pornografia em público.
     Na tentativa de absolver homens de qualquer responsabilidade pelo comércio de mulheres, Carmen e Moody argumentam que é “[mito] ser a cafetinagem a razão primária de mulheres estarem ‘na vida’” (Arlene Carmen and Howard Moody, 1985: p. 101). Alegando falar pelas prostitutas, eles afirmam “...as mulheres frequentemente escolhem o homem para o qual dar seu dinheiro... mulheres largam um cafetão para ficar com outro. Ou uma mulher sem homem decide trabalhar pelo cafetão que prefere” (1985: p. 104). Alexander vai mais longe alegando que “meninas jovens (fugitivas) deliberadamente vão às grandes cidades para achar cafetões para introduzi-las na prostituição” (1985: p. 10).
     Essas duas teorias que culpabilizam a vítima ignoram as técnicas de manipulação utilizadas por cafetões para recrutar mulheres e meninas para a prostituição, por exemplo, visando mulheres emocionalmente e/ou economicamente vulneráveis, adquirindo sua confiança e dependência ao fingir amor e amizade e praticando abuso físico ou sexual (Kathleen Barry, 1981: pp. 121-122). Eles não consideram o fato de que prostitutas que não têm cafetões são consideradas “foragidas”. Porque uma “foragida” não é propriedade de um cafetão, ela está disponível para todos os cafetões. Também ignorado é o fato de cafetões trocarem mulheres entre si e as “roubarem” uns dos outros. Em uma investigação preliminar, o Projeto de História Oral de WHISPER apurou que todas as mulheres entrevistadas até então haviam sido assediadas, agredidas, estupradas, sequestradas e/ou forçadas a se prostituir por um cafetão ou gangue de cafetões. Que o fato de algumas mulheres terem cafetões no momento da agressão não dissuadiu outros cafetões de atacá-las.
     Apesar dessa realidade, Carmen e Moody retratam cafetões como seres benignos. “O cafetão,” eles escrevem, “desempenha um papel multifacetado na relação com sua(...) mulher (...)[como] pai, corrigindo sua filha desobediente(...)[como] irmão(...)[como] amante. Talvez o papel mais importante seja assumido quando(...) ele desempenha papel de marido.” Eles alegam, “Ele é desejável porque ela acredita que ele será um bom provedor que dará a ela o que ela precisa (...) e as coisas que ela deseja(...) e que ele lhe dará o maior presente – ele a deixará carregar o filho dele.” Culpando a mulher, eles afirmam “Na subcultura da prostituição o homem ainda é rei enquanto a mulher é uma serviçal submissa, embora na maioria das vezes queira isso” (Arlene Carmen e Howard Moody, 1985: p. 126).
     O que Carmen e Moody acabam de descrever é a família patriarcal tradicional, e fazendo isso, eles involuntariamente expuseram a verdade sobre a prostituição. Prostituição é ensinada em casa, validada socialmente por uma ideologia de libertação sexual, e reforçada tanto pela igreja quanto pelo Estado. Isso é dizer que as hierarquias masculinas tanto da direita conservadora quanto da esquerda liberal conspiram para ensinar e manter mulheres na prostituição: a direita exigindo que mulheres sejam social e sexualmente subordinadas a um homem no casamento, e a direita exigindo que as mulheres sejam social e sexualmente subordinadas a todos os homens na prostituição e pornografia. Seu objetivo comum é manter seu poder para si mesmos e controlar as mulheres tanto na esfera pública quanto na privada.
     Prostituição não é como qualquer outra coisa. Pelo contrário, qualquer outra coisa é como prostituição porque esse é o modelo da condição feminina. A linha entre esposa e prostituta – Madonna e vadia – tornou-se cada vez mais tênue, começando nos anos 60 quando as tentativas das mulheres de se libertarem dos dois pesos e duas medidas foi frustrada pela adoção e promoção por parte da esquerda liberal da “Filosofia Playboy.” Isso resultou na substituição dos dois pesos e duas medidas pelo padrão de um só homem, no qual libertação sexual se tornou sinônimo de objetificação sexual masculina e acesso sexual incondicional a mulheres. Com a invasão das casas pelos canais à cabo de pornografia e videocassetes, a “boa esposa” se tornou equivalente à “boa vadia,” conforme mais e mais mulheres foram pressionadas a emular os cenários da pornografia. Nesse contexto, a esposa é pressionada, seduzida e/ou forçada a fazer o papel de prostituta enquanto seu marido adota o papel de “cliente.” Concursos promovidos por pornógrafos como Hustler’s “Beaver Hunt”13 e boletins informativos pornográficos de computador como High Society’s “Sex-Tex,”14 resultaram na proliferação da pornografia caseira. Nessa situação a esposa é compelida a assumir o papel de “porn Queen” (mulher que aparece em mídias pornográficas) enquanto seu marido adota o papel de pornógrafo. O creascimento de “revistas de swingers” e “clubes de troca de esposas” permitiram que homens assumissem simultaneamente o papel de cliente e cafetão, pagando pelo uso da esposa de outro parceiro e disponibilizando sua esposa para troca. A última barreira separando os papéis de esposa e prostituta é destruída quando homens promovem encontros com prostitutas que incluem suas esposas. Uma sobrevivente da prostituição descreve a dinâmica de tal experiência:
Muitos homens gostavam de me levar em encontros com suas esposas. Usualmente o que acabava acontecendo é assistirmos um filme pornográfico e então ele dizia, “Tudo bem, eu quero que você faça aquilo com a minha esposa.” Então, nessas circunstâncias, eu sentia que a esposa era a vítima, e que eu estava ali para machucá-la. Eu sentia que havia um real jogo de poder ali, onde o homem estava obviamente dizendo para a esposa, “Se você não fizer isso, eu vou te deixar.” Quer dizer, haviam nuances de manipulação e coerção. (WHISPER, 1988)
     Em cada uma dessas formas a prostituta simboliza o valor do homem na sociedade. Ela é o paradigma da subordinação social, sexual e econômica das mulheres na qual seus status é a unidade básica pela qual o valor dos homens é medido e pela qual todas as mulheres podem ser reduzidas. O tratamento que um homem dá às mulheres mais desprezadas – as prostitutas – define o padrão segundo o qual ele deve tratar as mulheres sob seu controle – sua esposa e filhas.
     O papel da prostituta é imposto nas mulheres em casa quando os tribunais isentam o estupro dentro do casamento do código penal. Essas leis codificam o imperativo moral da igreja que demanda que as mulheres estejam incondicionalmente disponíveis sexualmente a seus maridos.  Através dessa vitimização legalmente sancionada, o Estado apoia o direito do homem ao impacto emocional e físico nela, baseado num contrato social (casamento) que assume o consentimento formal da parte da esposa. Essa mesma lógica tem sido usada contra prostitutas que tentaram prestar queixa contra clientes que as agrediram sexualmente. Um tribunal na Califórnia recentemente decidiu a favor de um cliente acusado de estuprar uma prostituta, sob alegação de que os tribunais “não estavam em posição de julgar brechas em contratos ilegais” (LA Times, 1986: pp. 1,7).
     O papel da prostituta é ensinado a meninas em casa através do abuso sexual paterno. O fato de que estima-se que 75% das mulheres na indústria do sexo foram abusadas sexualmente quando crianças sugere que as ramificações do incesto e da agressão sexual na infância contribuíram para o recrutamento de mulheres e crianças para a prostituição.15 Uma sobrevivente afirma:
Eu acredito que me tornei prostituta por causa do abuso físico que experienciei na infância. Isso fez com que homens me intimidassem e assustassem, e eu era facilmente manipulada por homens. Eu também acredito que outro fator responsável em grande parte por meu envolvimento com a prostituição foi o abuso sexual que sofri muito jovem, aos 12 anos (...) e foram como três baques que aconteceram – boom, boom boom – que me fizeram saber que não foi apenas um incidente isolado. (WHISPER, 1988)
     O papel da prostituta é ensinado para mulheres individualmente e como classe, através da aprovação social da exploração sexual comercial de mulheres por pornógrafos, que mantém nosso status de segunda-classe e ainda assim tenta ser vendido pelo liberalismo sexual como liberdade sexual da mulher. Dados preliminares coletados pelo Projeto de História Oral de WHISPER refutam o argumento do liberalismo sexual de que a pornografia é uma inofensiva fantasia ou entretenimento sexual libertados, sugerindo, ao invés disso, que a pornografia é um importante fator no aliciamento de mulheres na prostituição. 52% das mulheres entrevistadas revelaram que a pornografia desempenhou um papel significante ao ensiná-las o que era esperado delas enquanto prostitutas. 30% reportaram que seus cafetões regularmente as expunham à material pornográfico para doutriná-las a aceitas as práticas retratadas. Uma sobrevivente explicou:
Ele usou pornografia para me dar os modelos a serem seguidos, sabe, mulheres para reproduzir e retratar. Ele dizia, “É assim que eu quero que você se pareça” (WHISPER, 1987)
     A situação é misturada ao uso da pornografia por clientes. 80% das sobreviventes reportaram que seus clientes mostravam pornografia a elas para ilustrar os tipos de atividades sexuais nas quais eles gostariam de se envolver, incluindo sadomasoquismo, servidão, sexo anal, micção ou defecação, e a depilação dos pelos pubianos para dar a impressão de pré-adolescência. Essa informação é consistente com o testemunho dado por sobreviventes da prostituição em audiências públicas e antes de comissões de apuração de fatos.
Pornografia era nossa cartilha. Nós aprendemos os truques do ofício quando homens nos expunham à pornografia e quando tentávamos imitar o que víamos. Eu não consigo colocar em palavras a enorme influência que sentimos que isso teve.16
     53% das entrevistadas reportaram que seus clientes tiravam fotos pornográficas delas além de ter relações sexuais.17 Uma investigação seguinte é necessária para apurar se o uso do material pornográfico é um fator comum na manipulação de mulheres para a prostituição; se clientes rotineiramente exigiam que prostitutas se envolvessem em práticas sexuais promovidas pela pornografia; se a pornografia foi um modelo para prostitutas compelidas por clientes a replicar certos cenários retratados em material pornográfico; e se a pornografia molda o senso próprio das mulheres compelidas a posar para fotos pornográficas e filmes como função da prostituição. É evidente, entretanto, que a pornografia não tem um efeito libertador nas vidas de prostitutas, nem estimula sua autonomia sexual, como os liberais argumentam.
     Nós, as mulheres de WHISPER, escapamos da brutalidade da família patriarcal para nos acharmos a mercê de cafetões, proxenetas e clientes, que construíram uma indústria multimilionária vendendo o que nossos pais e maridos nos roubaram originalmente. Nós estamos aqui para expor a mentira de que a prostituição é a resposta à subordinação social, sexual e econômica das mulheres.
     Prostituição não é uma “escolha de carreira”:
Eu olho para a minha vida e quando vim a este mundo, sabe, como criança, eu esperava ser alimentada, vestida, abrigada e tratada com respeito e bondade como qualquer ser humano deve desejar (...) Eu não acho que vim a este mundo com o desejo de ser prostituta. Eu acho que isso foi algo que a dinâmica social me impôs. Algo que me foi ensinado. (WHISPER, 1988)
     Prostituição não é um “crime sem vítimas”
Prostituição é violência contra a mulher (...) é a pior forma de violência contra a mulher porque você é abusada por clientes, você é abusada por cafetões, você é abusada pela polícia. A sociedade em geral vira as costas para você. (WHISPER, 1988)
     Prostituição é um crime cometido contra mulheres por homens em sua forma mais tradicional. Não é nada menos do que a comercialização do abuso sexual e desigualdade que mulheres sofrem na família tradicional e não pode ser nada além disso.

As leis foram feitas por homens e homens desejam manter mulheres na prostituição porque eles desejam controlá-las, então o que eu mudaria a prostituição não seria legalizá-la, mas colocar um fim nela e pará-la, e eu não acredito que os homens queiram fazer isso. Eu acho que as mulheres terão de fazer isso. (WHISPER, 1988)
     Destruir a instituição da prostituição é a tarefa mais formidável que o feminismo contemporâneo enfrenta. 
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9Por exemplo, Joe Comforte, dono do Mustang Ranch, Nevada; Russ Reade e Kenneth Green, donos do Chicken Ranch, Nevada; e Jim Fondren, dono do Sagebrush Ranch, Nevada.
10Por exemplo, Earl Montpetit, dono da boate OZ em St. Paul, Minnesota, condenado por promover prostituição e aguardando julgamento por acusações de estar envolvido em prostituição de menores em 1988; Walter Montpetit, antigo dono do Belmont Club em St. Paul, Minnesota, condenado por promover prostituição em 1988 (Minneapolis Star and Tribune, Abril 1988); David Fan, atual dono do Belmont Club, perdeu a licença para venda de bebidas este ano por empregar uma menina de 13 anos como stripper e por evidências de atividades relacionadas à prostituição (Minneapolis Star and Tribune, Setembro 1988); Patrick Carlone, proprietário do Hollywood Stars Dance Studios em St. Paul, Minnesota, condenado por dois tribunais por promover a prostituição de suas funcionárias em 1988 (Minneapolis Star and Tribune, Janeiro 1988).
11Existem mais de 150 companhias de “noivas por correspondência” operando nos Estados Unidos. The News and Observer. (Raleigh, 21, Novembro 1986: p. 20A).
12Martin Hodas, dono do “Paradise Alley” em Nova Iorque; Clemente D’Alessio e Scot Hyman, condenados por pornografia infantil e antigos gerentes de livrarias adultas subsidiárias do “Show World” em Nova Iorque (Ritter, 1987: pp. 166-69);Feria Alexander, dono de várias livrarias adultas e peep shows em Minneapolis, Minnesota.
13Hustler oferece pagamento aos leitores que enviam as melhores “beaver shots”(fotografias pornogáficas) de suas esposas ou namoradas.
14”Sex-Tex” é um serviço de computador da revista High Society que fornece um mercado não regulamentado onde material pornográfico pode ser distribuído.
15 O projeto Mary Magdalene em Reseda, Califórnia, reporta que 80% das mulheres com as quais trabalharam foram sexualmente abusadas quando crianças; Genesis House em Chicago reporta que 94% foram abusadas quando crianças (no Primeiro Workshop Nacional das que Trabalham Com Prostitutas Mulheres, Wayzata, Minnesota, 16-18 Outubro, 1985).
16Audiências públicas antes do Conselho da Cidade de Minneapolis; Sessão II, Dezembro, 1983, p. 70.
17Nenhuma das mulheres usadas para pornografia recebeu compensação adicional, assinou contrato afirmando consentimento e nenhuma manteve posse ou controle do material. Além disso uma mulher revelou que um cliente a ameaçou com uma faca quando ela se recusou a posar para fotos pornográficas. Ele em seguida a amarrou com cordas, a fotografou, recusou pagar e a deixou amarrada em um motel. Mimi Silbert também reconhece o papel desempenhado pela pornografia para legitimar a vitimização em seu estudo sobre agressão sexual de prostitutas (1982, p. 21).
REFERÊNCIAS (em inglês)
Alexander, Priscilla. (1983, July). Working on prostitution, California: NOW, Inc., Economic Justice Committee.
Alexander, Priscilla. (1987). Prostitution: A difficult issue for feminism. In Delacoste and
Alexander (Eds). Sex work. Cleis Press. Barry, Kathleen, (1981). The underground economic system of pimping. Journal of International Affairs.
Boyer, D. (1984, January). A cultural construction of a negative sex role: The female prostitutes. Carmen, Arlene and Moody, Howard. (1985). Working women: The subterranean world of street prostitution. New York: Harper and Row.
COYOTE/NTFP (National Task Force on Prostitution) Policy Statement. 1984-1986. 
Erbe, Nancy. (1984). Prostitution: Victims of men's exploitation and abuse. Law and Inequality,
2:609.
Genesis. (1986). Unpublished Report.
Crime syndicate's web snares Oriental women. (1985, March 8). Kansas City Times, pp. Al, A2.
Gray, Diana. (1973). Tuming-out: A study of teenage prostitutes. Urban Life and Culture.
Hunter, Susan. (1986, June 30). Report to the Council for Prostitution Alternatives. Portland, Oregon.
"I'm blunt," says judge to outraged feminists. (1986, May 11). Los Angeles Times, Part IX, pp. 1, 7.
St. Paul Star Tribune. (1989, September 7). St. Paul, Minnesota.
Star Tribune. (1988, January 22). Minneapolis, Minnesota, p. IB.
Star Tribune. (1988, April 19). Minneapolis, Minnesota, p. 1A.
Silbert, Mimi. (1982, November). Sexual assault of prostitutes. Phase I, Final Report. San Francisco: National Center for the Prevention and Control of Rape, National Institute for Mental Health.
WHISPER. (1987). WHISPER Oral History Project. Transcript of interview. Portland, Oregon.
WHISPER. (1988). Prostitution: A matter of violence against women. Video. Minneapolis: WHISPER.

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